Monika não queria filhos. Queria ele. Não necessitava flores, somente toques. Não queria noite, mas sol do meio dia. Janela escancarada, cores vivas, cheiro forte. Sentia beijos em público, sexo no banheiro da festa. Não queria ter mais parentes. Se despia em mãos, pernas e dentes. Não, Monika não queria rimas. Queria contradições. Monika amava. Monika pedia amor. Não dormia. Em meio a masturbações solitárias, não comia. Não bebia, com medo de que disparates pudessem lhe acometer. Ele não notava. Monika sempre sorria. Ele assoviava. No meio de uma madrugada qualquer eles se olharam. Monika vestia uma camisola transparente. Ele lhe deu boa noite. Monika passou a tomar comprimidos. Ele passou a jogar tênis três vezes por semana. Principalmente aos sábados.