eu que espero tanto
sou nada
eu que calada grito
sou muito
a vida incongruente que segue
no sonho
no findar da noite
quase madrugada
sinto
desdenho do fardo
assopro a volúpia
da sabedoria afoita
do tilintar dos beijos
do esgueirar dos olhares
despejo
desnuda
eu
ao cair do tempo.
A Flor de Lapela
Há 6 anos
Um comentário:
magnífico como sempre Ju.
saudades suas.
beijos
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