quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Despedida

eu que espero tanto
sou nada
eu que calada grito
sou muito
a vida incongruente que segue
no sonho
no findar da noite
quase madrugada
sinto
desdenho do fardo
assopro a volúpia
da sabedoria afoita
do tilintar dos beijos
do esgueirar dos olhares
despejo
desnuda
eu
ao cair do tempo.

Um comentário:

Carolina Pires disse...

magnífico como sempre Ju.
saudades suas.
beijos

Ela preferia ser humilde e não à sua altura que era enorme: Lóri sentia que era um enorme ser humano. E que devia tomar cuidado. Ou não devia?