quarta-feira, 2 de abril de 2008

Comemoração

... a vida vai indo aos montes. Tenho estado surpreendidamente feliz. Não dessas felicidades estonteantes e arrebatadoras, mas daquelas de que tudo vai bem e se segue sendo gente simples. Os dias andam menos da artista - talvez a mulher esteja no seu momento áureo não querendo dividir as honrarias.
Ontem teve festa, teve jantar e teve também o amor, livre num canto de banheiro, às escondidas.
Tudo muito maravilhoso, quase como em um conto de fadas - talvez seja o meu conto mais profundo e impronunciável.
Talvez o box do banheiro esteja se transformando numa linda banheira e a menina não precise mais tapar os cantos por onde escorria a água...
Espuma de sabão, bolhas de champange e flores, muitas flores em tules de renda e seda francesa.

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Ela preferia ser humilde e não à sua altura que era enorme: Lóri sentia que era um enorme ser humano. E que devia tomar cuidado. Ou não devia?