quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

PARQUINHO

Os pés na areia quente arrepiavam meu corpo
O calor de queimar pés descalços
Me provocavam o arrepio em menos de um segundo
Gostava também de me sentar no balanço
aquecido pelo sol
O prazer era o mesmo da areia
Só que menos.
O outro – da areia – é almoço de domingo
Com caipirinha de limão pra abrir o apetite
É o sonho da sexta-feira
O outro – o do balanço – é jantar de quarta-feira
Com sobremesa de chocolate
É sonho de quinta-feira
Na segunda descanso.
Na terça começo a viver novamente
Os pés já querem sapatos o tempo todo
No máximo aceitam um chinelo
Enquanto o balanço
Ah, este me ensinou a viver...
Indo e voltando, indo e voltando,
Indo e voltando, indo e voltando,
Indo e voltando...

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Ela preferia ser humilde e não à sua altura que era enorme: Lóri sentia que era um enorme ser humano. E que devia tomar cuidado. Ou não devia?