terça-feira, 30 de setembro de 2008

Flutuações...


Ela minusculamente se desfaz em dias. Se dissolve ao calor do sol. Sua brisa suave já não cheira a neve e ela pode ser indiscreta. Pode sofrer tomando uma bebida à beira da piscina. Nada de companhias, esperar faz mais sentido. Revistas, livros, música. Ela não quer saber de saudade, quer ele. Sabe que ele virá. Está bêbada. Dança ao som de boleros. Escuta o cachorro latindo e pode ser ele. Melhor se despir. Melhor dar um mergulho, engolir um pouco de água para lavar o hálito. Melhor prender a respiração para que ele venha buscá-la no fundo. Pensará que está morta?

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Ela preferia ser humilde e não à sua altura que era enorme: Lóri sentia que era um enorme ser humano. E que devia tomar cuidado. Ou não devia?