sábado, 20 de setembro de 2008

Sophie


Se ela vivesse em liberdade seria prisioneira, mas como vive enclausurada é livre. Não vive só, vive à dois, ou por dois, como queiram. Para ela é único e não venham discutir as posses, ele a possui, ponto. Vestimentas não lhe agradam, por isso vive nua - pode ser assim. As vozes que escuta são musicais, não se satisfaz com o simples dizer, inútil de melodias. Sua bebida é gim. Sua comida o sexo, quando muito frutas. Ele gosta de sua palidez. Não tenho mais nada a dizer sobre ela, apenas fotos. Ela se auto-retrata todas as manhãs, também a ele e sua robusta estrutura corporal. Imagino que vivam alheios, esquecidos, apenas lembrados para si mesmos. Me parece que atingiram uma extremidade lúdica.

2 comentários:

Carolina Pires disse...

Ju, não mesmo mais o que dizer sobre teus texto, me deixas completamente sem palavras, muda.
Mas eu jamais me canso se passar aqui e te ler. Amo, te amo, amo-te.
Beijos, Carol.

Simona disse...

adorei
saudades de ti
bjs
nikkitta

Ela preferia ser humilde e não à sua altura que era enorme: Lóri sentia que era um enorme ser humano. E que devia tomar cuidado. Ou não devia?